De ônibus, carro ou avião o tutor deve estar atento às medidas de segurança

Temperatura adequada do veículo é um dos itens mais importantes para o conforto do pet (Foto: reprodução)
Com as férias de fim de ano chegando, muitas pessoas programam viagens e optam por levar consigo seus animais de estimação. Porém, viajar com o pet exige cuidados e atenção. O médico-veterinário da BioDog (São Paulo/SP), empresa de petiscos caninos saudáveis e naturais, Augusto Pegoraro, destaca alguns pontos importantes para planejar a viagem com animais.
Se a viagem for de ônibus, o profissional lembra que o transporte de animais dentro de veículos coletivos nem sempre é permitido, pois as leis variam de acordo com a região. De modo geral, apenas os cães de pequeno porte são autorizados a viajar de ônibus, pois seguem estrada dentro da caixa de embarque adequada no banco do ônibus. “Por estes motivos, ao programar uma viagem, é preciso consultar sempre a empresa de transporte contratada para entender o que será necessário” , alerta Pegoraro.
Mas, se a viagem for de carro, para o conforto do pet, é importante que ele esteja acostumado a passear no veículo. Dessa forma, segundo o médico-veterinário, se passeios de carro não fazem parte da rotina do bicho, antes da viagem é aconselhável fazer alguns passeios curtos para que ele se acostume com o ambiente e com as sensações. Pegoraro também destaca que, para segurança de todos, é imprescindível que sempre estejam devidamente acomodados, incluindo o pet. “Existem cadeiras, cintos apropriados ou caixas para cães de pequeno porte, para acomodar os cães dentro do carro. No caso da caixa, vale deixá-la aberta em casa dias antes da viagem, em local acessível, para que ele se familiarize com o objeto e até sinta vontade de experimentá-lo. Carregá-lo na parte externa do veículo (caçamba), ou ainda com a cabeça para fora da janela, é considerado infração, além de poder inflamar os ouvidos e ressecar a córnea por causa do excesso de vento”, avisa o profissional.
Ainda segundo o clínico, outros detalhes importantes sobre o transporte no carro são: a temperatura, não receber luz direta do sol e boa ventilação; em dias de muito calor, é importante ligar o ar-condicionado. Fazer pausas a cada duas ou três horas para que os cachorros possam se movimentar, esticar as patas, tomar água e também fazer suas necessidades fisiológicas.
Em viagens de até 12 horas, o especialista orienta a não alimentar o pet nas três horas que antecedem e nem durante o trajeto a fim de evitar enjoos, náuseas e vômitos; por isso, oferecer uma quantidade menor de alimento antes da viagem é uma opção até para não estimular a defecação.
Em aviões existe um limite máximo de cargas vivas por voo, por isso é fundamental reservar com antecedência, junto à companhia aérea, o transporte do animal de companhia. Existe um custo adicional cobrado que, normalmente, é calculado de acordo com o peso do pet. Para viagens nacionais, é exigida pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC, Brasília/DF), a carteira de vacinação atualizada, comprovando a vacinação múltipla e antirrábica. Já no caso de viagens internacionais, é obrigatório ter em mãos o Certificado Zoossanitário Internacional, que é adquirido por meio de consulta com um médico-veterinário do Ministério da Agricultura. Os filhotes menores de três meses, como ainda não estão com todas as vacinas em dia, precisam de autorização do médico-veterinário.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães&Gatos VET FOOD.